Tudo que preciso é de uma frase.
Seja pra te calar.
Pra te fazer ouvir.
Pra ouvir a revolta.
Talvez a confirmação da minha própria derrota.
Enquanto insistem que o mundo é mundo pelas relações políticas,
Eu continuo viajando nessas ações humanitárias,
Essas representações igualitárias,
Que não me levam a lugar algum.
Mas…
E quem disse que eu quero ir?
Meu interesse é outro.
O de não voltar a essa ideia de que o mundo é mundo pelas relações políticas.
Sabe o valor quem já conseguiu fugir das escolas que fazem das cabeças, cocô.
Quem viveu um dia de amor intenso sem grandes brilhos,
Quem teve a vida sobre os trilhos,
No instante do trem passar.
Quem piscou e se viu sem vida,
Quem viveu e nem piscou,
De quem a vida parou
Tudo por causa do cara que não arriscou.
Chega desses versos que não tratam dessas tais relações políticas.
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